A deputada federal foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal a 10 anos de prisão por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça, o que acarretará a perda automática de seu mandato e inelegibilidade por oito anos. Apesar das tensões com o ex-presidente, que a considera responsável por fracasso eleitoral em 2022, a bancada de seu partido decidiu apoiá-la, contestando a legitimidade da decisão do STF e afirmando que a cassação deve ser votada pelo plenário da Câmara. Líderes partidários planejam prolongar o processo até o final de 2026 para evitar a perda imediata do mandato.
Text: A condenação gerou debates sobre a atuação do Judiciário e a divisão dentro da oposição, com a parlamentar reclamando da falta de apoio público de um dos principais líderes do partido. Enquanto isso, ela busca alternativas para manter influência política, incluindo a possibilidade de lançar familiares ou aliados próximos nas eleições de 2026. A situação jurídica ainda pode mudar, pois a defesa pretende recorrer da decisão, adiando o cumprimento da pena.
Text: O caso reflete os conflitos institucionais entre o Legislativo e o Judiciário, com o partido usando a defesa da parlamentar como mais uma frente de embate com o STF. Apesar das controvérsias, a bancada mantém solidariedade interna, enquanto a deputada afirma estar disposta a enfrentar as consequências legais. O desfecho do processo poderá influenciar não apenas sua carreira, mas também as estratégias políticas do partido nos próximos anos.