A deputada federal condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dez anos de prisão afirmou que a decisão é injusta e declarou que não sobreviveria na cadeia devido a problemas de saúde. Durante coletiva de imprensa, ela citou síndromes raras que afetam seus tecidos conjuntivos e coração, além de tratar depressão com medicamentos. A defesa pretende apresentar relatórios médicos para embasar um pedido de suspensão da ação penal, alegando que a parlamentar necessita de cuidados constantes.
O julgamento, concluído por unanimidade na Primeira Turma do STF, envolveu acusações de invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A defesa criticou o formato virtual do processo e anunciou que recorrerá com embargos de declaração, embora o recurso não possa alterar a condenação. A eventual prisão depende de autorização da Câmara dos Deputados, enquanto a perda do mandato seria automática após o trânsito em julgado.
A parlamentar negou as acusações, classificando-as como “uma brincadeira sem graça”, e mencionou apoio de familiares e aliados políticos. Sugeriu ainda que jornalistas analisassem o voto do ministro relator em ferramentas de inteligência artificial para identificar supostas incongruências. O caso segue em aberto, com possíveis desdobramentos jurídicos e políticos nas próximas semanas.