Uma deputada federal foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão e inelegibilidade por crimes como falsidade ideológica e invasão ao sistema do CNJ. Em entrevista, ela afirmou que sofre de condições de saúde que, segundo relatórios médicos, a impediriam de sobreviver na prisão. A parlamentar declarou contar com apoio de colegas para suspender a ação penal e garantir a conclusão de seu mandato, embora não tenha detalhado a estratégia.
O caso envolve acusações de inserção de documentos falsos em sistemas judiciais, com alegações de que um hacker teria sido contratado para realizar as invasões. A defesa da deputada nega as acusações, atribuindo-as a suposta mitomania do envolvido. O Supremo já negou um pedido para interromper o processo enquanto a Câmara analisa o caso.
A situação também traz à tona depoimentos do hacker, que vinculou a encomenda dos ataques à deputada e mencionou promessas de anistia por parte de autoridades. O advogado do hacker reforçou detalhes sobre o caso, incluindo suposto acesso a sistemas governamentais. O julgamento segue em andamento, com expectativa de definição sobre a suspensão da ação penal nos próximos dias.