Advogados de um auxiliar do governo anterior iniciaram a fase de depoimentos das testemunhas de defesa em ação penal sobre alegações de um plano para contestar os resultados eleitorais de 2022. A estratégia da defesa buscou destacar o cumprimento rigoroso das ordens hierárquicas e a ausência de envolvimento político por parte do militar, apresentando-o como mero executor de tarefas. Testemunhas, incluindo altos oficiais, afirmaram que não houve discussões sobre estratégias golpistas ou tentativas de interferir na posse do presidente eleito na época.
Text: O processo, conduzido pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, segue a ordem legal de oitiva, priorizando testemunhas de acusação e colaboradores antes dos réus. As declarações colhidas até o momento negaram qualquer participação ativa do militar na elaboração ou propagação de um suposto plano antidemocrático. Os depoentes reforçaram sua conduta como disciplinada e alheia a questões políticas durante o período em questão.
Text: A denúncia da Procuradoria-Geral da República, apresentada em março, acusa mais de 30 pessoas, incluindo figuras do governo anterior, de atuarem em núcleos coordenados para impedir a posse presidencial. O caso segue em andamento, com a defesa buscando desvincular o militar de qualquer intenção dolosa, enquanto a acusação sustenta a existência de uma organização criminosa. O julgamento deve avançar com a oitiva das testemunhas dos réus nos próximos passos processuais.