O presidente de um conhecido clube de futebol entrou com um pedido de habeas corpus para tentar anular seu indiciamento por supostos crimes financeiros, incluindo lavagem de dinheiro e associação criminosa. O caso está relacionado a um contrato de patrocínio rescindido, no qual uma intermediária teria repassado valores a uma empresa suspeita de irregularidades. A defesa alega que não há provas suficientes para sustentar as acusações e pede o arquivamento imediato do processo.
O contrato em questão, firmado em 2024, previa pagamentos mensais a uma empresa intermediária, mas investigações apontaram que parte dos recursos teria sido desviada para uma conta vinculada a uma organização criminosa. O presidente nega qualquer envolvimento, afirmando que apenas encaminhou a proposta aos setores responsáveis e que o acordo foi aprovado por todos os departamentos do clube. Enquanto isso, o processo de impeachment contra ele, iniciado por conselheiros, segue em tramitação.
A situação ganhou novos contornos após a Polícia Civil concluir que houve transferências suspeitas, mas a defesa insiste na inocência do dirigente e busca judicializar o caso para evitar seu afastamento. O clube, por sua vez, afirma não ter relação com as empresas envolvidas nos supostos desvios. O desfecho do caso ainda depende de decisões judiciais e deliberações internas do conselho do clube.