Os ninhos são estruturas construídas por animais, especialmente aves, para proteger e abrigar seus filhotes. Feitos de materiais naturais como galhos, folhas e barro, eles variam em tamanho, forma e localização conforme a espécie e o habitat. Alguns se destacam pela complexidade ou criatividade, como o joão-de-barro, que constrói ninhos em formato de forno, ou o pássaro-tecelão, que tece ninhos semelhantes a cestas suspensas para atrair parceiros.
Outros animais utilizam estratégias ainda mais incomuns. O peixe baiacu japonês, por exemplo, desenha mandalas na areia para abrigar seus ovos, enquanto a coruja-buraqueira cava buracos no chão ou reaproveita tocas abandonadas. Já o guarda-rios-europeu escava túneis em barrancos à beira de rios, criando refúgios quase inacessíveis para predadores. Essas adaptações demonstram a diversidade de soluções encontradas pela natureza para garantir a sobrevivência das espécies.
Alguns ninhos impressionam pelo tamanho ou pela colaboração entre indivíduos. A águia-careca constrói ninhos que podem atingir três metros de profundidade e pesar uma tonelada, enquanto o pardal-do-mar-vermelho cria estruturas comunais com câmaras individuais compartilhando uma base única. Até mesmo macacos, como o barrigudo, constroem plataformas de folhas para descansar e proteger seus filhotes. Esses exemplos revelam a riqueza de comportamentos e adaptações que tornam os ninhos verdadeiras obras de engenharia animal.