A saúde enfrenta custos elevados devido ao envelhecimento da população, demandas por tratamentos complexos e avanços tecnológicos, como terapias gênicas e equipamentos de última geração. Esses fatores, somados à necessidade de expandir a infraestrutura hospitalar e formar profissionais qualificados, pressionam o sistema. Além disso, doenças crônicas antes associadas à velhice agora afetam jovens, reflexo de maus hábitos como sedentarismo e alimentação inadequada, destacando a importância da prevenção.
A medicina moderna traz soluções inovadoras, como medicamentos para doenças raras e inteligência artificial para diagnósticos precisos, mas os altos custos ainda limitam o acesso. No Brasil, iniciativas buscam reduzir preços de tratamentos personalizados, como parcerias para desenvolver versões nacionais de terapias caras. No entanto, desafios persistem, incluindo a resistência de profissionais a novas tecnologias e a cultura de medicina defensiva, que gera exames excessivos e desperdício de recursos.
Para tornar o sistema sustentável, é essencial combinar prevenção, gestão eficiente e modelos de remuneração baseados em valor, que incentivem qualidade no atendimento. Pacientes também devem evitar sobrecarregar pronto-socorros com casos simples, optando por atendimento primário ou telemedicina. A solução depende da colaboração entre médicos, gestores, tecnologia e mudança cultural, priorizando a saúde em vez do tratamento da doença.