A CryptoRave, um dos maiores eventos globais sobre privacidade e segurança digital, reuniu participantes na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo, A CryptoRave, um dos maiores eventos globais sobre privacidade e segurança digital, reuniu participantes na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo, para debater temas como resistência digital e o papel das comunidades quilombolas e indígenas. Sophie Toupin, pesquisadora canadense, destacou práticas de resistência, como o combate ao tecnofascismo, à comercialização da internet e ao vigilantismo digital. Ela também enfatizou a importância do trabalho de jornalistas em zonas de conflito, como Gaza, onde enfrentam censura velada, como o shadow banning, para relatar violações de direitos humanos.
Comunidades tradicionais, como o território quilombola Kalunga, em Goiás, demonstraram como a resistência digital pode ser concretizada com infraestrutura local, incluindo data centers e redes autônomas. TC Silva, ativista e fundador da Casa de Cultura Tainã, criticou a exclusividade dos editais de financiamento, que marginalizam projetos comunitários. Já a líder indígena purhépecha Yunuen Torres Ascencio reforçou a necessidade de desenvolver tecnologias alinhadas às demandas das comunidades, rejeitando modelos tradicionais de governança.
A discussão sobre inteligência artificial também ganhou destaque, com a cientista social Maraiza Adami questionando narrativas alarmistas sobre o domínio das IAs. Ela criticou a visão promovida pelo Vale do Silício, que coloca a tecnologia acima da capacidade humana, argumentando que esse cenário é improvável. O evento reforçou a importância de abordagens críticas e inclusivas diante dos avanços tecnológicos e das ameaças à privacidade e autonomia digital.para debater temas como resistência digital e o papel das comunidades quilombolas e indígenas. Sophie Toupin, pesquisadora canadense, destacou práticas de resistência, como o combate ao tecnofascismo, à comercialização da internet e ao vigilantismo digital. Ela também enfatizou a importância do trabalho de jornalistas em zonas de conflito, como Gaza, onde enfrentam censura velada, como o shadow banning, para relatar violações de direitos humanos.
Comunidades tradicionais, como o território quilombola Kalunga, em Goiás, demonstraram como a resistência digital pode ser concretizada com infraestrutura local, incluindo data centers e redes autônomas. TC Silva, ativista e fundador da Casa de Cultura Tainã, criticou a exclusividade dos editais de financiamento, que marginalizam projetos comunitários. Já a líder indígena purhépecha Yunuen Torres Ascencio reforçou a necessidade de desenvolver tecnologias alinhadas às demandas das comunidades, rejeitando modelos tradicionais de governança.
A discussão sobre inteligência artificial também ganhou destaque, com a cientista social Maraiza Adami questionando narrativas alarmistas sobre o domínio das IAs. Ela criticou a visão promovida pelo Vale do Silício, que coloca a tecnologia acima da capacidade humana, argumentando que esse cenário é improvável. O evento reforçou a importância de abordagens críticas e inclusivas diante dos avanços tecnológicos e das ameaças à privacidade e autonomia digital.