O Santuário Cristo Redentor deu início a um processo de certificação climática em parceria com a Rio Book e a Green Initiative. O objetivo é avaliar e reduzir a pegada de carbono do monumento, alinhando suas operações a padrões internacionais de sustentabilidade. A iniciativa, inspirada no exemplo de Machu Picchu, inclui a medição de emissões, o reforço de ações de mitigação e o desenvolvimento de um plano de ação climática para os próximos anos, integrando práticas ambientais à gestão do local.
A medida está em sintonia com a Declaração de Glasgow, que busca reduzir pela metade as emissões do setor de turismo até 2030 e zerar as emissões líquidas até 2050. O reitor do santuário, Padre Omar, destacou o compromisso do monumento em promover a sustentabilidade, posicionando-o como um símbolo de conscientização ambiental. Gustavo Santos, da ONU Turismo, reforçou a importância de aliar desenvolvimento turístico e descarbonização, usando o Cristo Redentor como exemplo global.
A iniciativa ocorre em meio aos preparativos do Brasil para sediar a COP30 em Belém do Pará, em 2025, marcando a primeira vez que a conferência climática da ONU acontecerá na Amazônia. O santuário, que já mantém uma agenda de sustentabilidade por meio do Consórcio Cristo Sustentável, busca se tornar referência para outros patrimônios mundiais, mostrando como turismo, preservação cultural e ação climática podem caminhar juntos.