A saída de Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) gerou preocupação entre torcedores sobre o futuro da contratação do técnico Carlo Ancelotti. No entanto, apesar da instabilidade institucional, o acordo com o treinador italiano permanece garantido e não há risco de ser cancelado. Ancelotti incluiu cláusulas contratuais para assegurar que a estrutura do futebol brasileiro não seja alterada, independentemente de quem assuma o comando da entidade.
Enquanto a CBF passa por mudanças, o diretor executivo Rodrigo Caetano e o gerente de futebol Juan têm trabalhado na pré-lista de convocados para os jogos contra Equador e Paraguai, que será enviada à Fifa até 18 de maio. A Justiça do Rio determinou que um interventor convoque eleições para os cargos diretivos, mas o processo ainda não foi iniciado. Enquanto isso, parte das federações estaduais manifestou apoio a uma transição para reduzir a judicialização que afeta a entidade há anos.
Ancelotti assumirá oficialmente a seleção brasileira em 26 de maio, após cumprir seus compromissos com o Real Madrid. Seu contrato com a CBF tem duração prevista até o fim da Copa do Mundo de 2026. Apesar das incertezas políticas, o planejamento técnico segue adiante, com o objetivo de estabilizar a equipe nacional para os próximos desafios.