Um crime ocorrido no dia 1º de maio, em uma pousada na região da Pampulha, em Belo Horizonte, revelou um caso de violência doméstica prolongada. A vítima, uma mulher de 40 anos, foi assassinada pelo marido com golpes de facão. Durante investigações, a polícia descartou a hipótese de surto psicótico do suspeito, destacando que o crime foi planejado e executado com consciência. Testemunhas relataram que ele agiu de forma calculada, escondendo a arma e fugindo após o ataque.
A vítima, descrita como uma pessoa alegre e dedicada ao trabalho, vivia sob controle rigoroso do companheiro há dez anos. Ela era impedida de ter vida social, sofria humilhações constantes e chegou a pedir divórcio em várias ocasiões, mas sempre era convencida a desistir. Nos dias anteriores ao crime, o suspeito agiu de forma incomum, tratando-a com carinho, o que levantou suspeitas entre familiares. No momento do ataque, ele aproveitou uma situação de descontração para executar o plano.
O caso foi classificado como feminicídio, com indícios claros de premeditação. O suspeito permaneceu em silêncio durante o interrogatório e não apresentou qualquer laudo médico que justificasse alegações de surto. A polícia destacou que o comportamento controlador e abusivo ao longo do relacionamento culminou no crime brutal. Ele segue preso, aguardando julgamento.