A 175ª Zona Eleitoral de Curitiba rejeitou nesta quinta-feira (22) uma ação que buscava cassar o mandato do prefeito e do vice da cidade por suposto abuso de poder político durante as eleições de 2024. A ação, movida por uma candidata derrotada, alegava que servidores públicos teriam sido coagidos a contribuir financeiramente para a campanha do atual prefeito, por meio da compra de convites para um evento de arrecadação. O Ministério Público chegou a apoiar a cassação, mas a Justiça considerou as provas insuficientes para sustentar as acusações.
O juiz responsável pelo caso destacou que os elementos apresentados se baseavam em áudios considerados ilícitos e em reportagens derivadas desses registros, que não possuíam respaldo legal como prova. Ele ressaltou que matérias jornalísticas, por si só, não são suficientes para comprovar fatos, especialmente quando originadas de fontes questionáveis e sem outras evidências robustas. Com isso, a ação foi arquivada por falta de fundamentação adequada.
O prefeito eleito comemorou a decisão, afirmando que sua campanha foi conduzida de forma limpa e focada nos debates sobre a cidade. Ele destacou que o veredito reforça a legitimidade do processo eleitoral e a vontade dos eleitores, encerrando um capítulo de disputas judiciais. Desde o início de sua gestão, ele afirma estar dedicado exclusivamente ao trabalho em prol de Curitiba, deixando para trás as polarizações do período eleitoral.