A Cosan reportou um prejuízo líquido de R$ 1,788 bilhão no primeiro trimestre de 2025, um resultado significativamente inferior aos R$ 192 milhões negativos registrados no mesmo período de 2024. Segundo a empresa, a perda foi impulsionada pela menor contribuição dos negócios via equivalência patrimonial. O Ebitda ajustado também recuou 30,6%, para R$ 5 bilhões, enquanto a receita operacional líquida caiu 2%, atingindo R$ 9,663 bilhões.
Apesar do desempenho negativo, a companhia teve um aumento de 66,7% nos dividendos e juros sobre capital próprio recebidos, que totalizaram R$ 1,5 bilhão no trimestre. Outro destaque foi a redução da dívida líquida, que caiu 25,5%, saindo de R$ 23,5 bilhões no quarto trimestre de 2024 para R$ 17,5 bilhões no período recente. A queda foi atribuída principalmente aos recursos obtidos com a venda de ações da Vale e a gestão de passivos.
A Cosan ainda destacou melhorias em sua estrutura de dívida, com o custo médio caindo de CDI+1,40% para CDI+0,91% e o prazo médio aumentando para 6,4 anos, ante 6,1 anos no trimestre anterior. Essas medidas refletem um esforço para fortalecer o balanço patrimonial, mesmo em um cenário de resultados operacionais desafiadores.