A prática da corrida surgiu como uma ferramenta transformadora para combater a depressão e o esgotamento profissional, conforme relatado por uma executiva que enfrentou anos de rotina exaustiva. Ex-atleta, ela retomou os exercícios físicos aos poucos, estabelecendo metas como completar uma prova de corrida, e hoje mantém a prática há mais de 13 anos. Especialistas destacam que atividades aeróbicas, como a corrida, regulam neurotransmissores ligados ao bem-estar, podendo ter efeitos comparáveis a antidepressivos em casos leves a moderados de depressão.
Além da corrida, a executiva prioriza terapia, descanso e momentos com familiares, defendendo que o autocuidado deve ser parte essencial da rotina. Ela critica a cultura de produtividade extrema nas empresas, alertando que benefícios superficiais, como massagens rápidas, não resolvem problemas de saúde mental se a liderança permanecer tóxica. Dados mostram um aumento de 70% em afastamentos por transtornos mentais em 2024, reforçando a necessidade de mudanças estruturais no ambiente corporativo.
A especialista em Ciências da Saúde Paola Machado reforça que equilíbrio entre trabalho e bem-estar é fundamental para evitar condições como a Síndrome de Burnout. “Sucesso não é estar ocupado o tempo todo — é ter propósito e saúde para viver”, afirma. A discussão ressalta a importância de estratégias empresariais que integrem saúde mental de forma genuína, promovendo ambientes mais saudáveis e sustentáveis.