Os Correios implementaram uma série de medidas para conter os prejuízos financeiros, que atingiram R$ 2,6 bilhões. Entre as ações anunciadas estão a redução da jornada de trabalho de 8 para 6 horas diárias, com possível corte salarial de 29,4% para os funcionários que aderirem, e a suspensão temporária das férias a partir de 1º de junho de 2025. A empresa espera economizar R$ 1,5 bilhão até o fim do ano, além de captar R$ 3,8 bilhões em investimentos externos para fortalecer suas operações.
Além das medidas internas, os Correios planejam otimizar custos com a venda de imóveis ociosos, revisão de contratos e compartilhamento de unidades operacionais. A empresa também busca aumentar receitas com a expansão de serviços internacionais, parcerias com o setor público e atração de pequenos e médios clientes do e-commerce. No entanto, as decisões enfrentam resistência dos sindicatos, que pedem garantias jurídicas para os trabalhadores e criticam o impacto das suspensões de férias, especialmente para famílias com filhos em idade escolar.
O diretor de Gestão de Pessoas justificou as medidas como essenciais para a sustentabilidade da empresa, enquanto a Findect solicitou diálogo prévio sobre as mudanças. Apesar dos desafios, os Correios mantêm o foco na recuperação financeira, equilibrando cortes de gastos com estratégias para ampliar receitas e modernizar operações.