O presidente dos Estados Unidos anunciou que conversará com o líder russo na próxima semana, com o objetivo de encerrar o conflito na Ucrânia. A declaração ocorre após as primeiras negociações diretas entre Rússia e Ucrânia em mais de três anos de guerra, realizadas em Istambul, onde o único avanço concreto foi um acordo de troca de prisioneiros. O Kremlin afirmou que um encontro entre os presidentes da Rússia e da Ucrânia só será possível se houver acordos prévios, enquanto a Ucrânia pressiona por um cessar-fogo imediato.
Enquanto isso, autoridades ucranianas relataram novos ataques russos que resultaram em mortes de civis em várias regiões do país. O presidente da Ucrânia reforçou o apelo por sanções mais duras contra a Rússia, especialmente no setor energético, argumentando que a pressão internacional é essencial para qualquer avanço diplomático. Por outro lado, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia destacou a disposição de Moscou em manter a cooperação com os Estados Unidos, embora as negociações tenham exposto divergências profundas entre as partes.
As discussões em Istambul, embora pouco produtivas, marcaram o primeiro diálogo direto entre os dois lados desde o início da invasão russa em 2022. Fontes ucranianas criticaram as exigências russas, consideradas inaceitáveis, incluindo a retirada de tropas de territórios ocupados como condição para um cessar-fogo. Enquanto os esforços diplomáticos continuam, a violência no terreno persiste, com ambos os lados acusando-se mutuamente de prolongar o conflito.