O presidente dos Estados Unidos e seu colega russo mantiveram uma longa conversa por telefone nesta segunda-feira, na tentativa de mediar um cessar-fogo no conflito na Ucrânia. A discussão, que durou mais de duas horas, não resultou em avanços significativos, com o lado russo reafirmando que só aceitará uma trégua se suas condições forem atendidas. Entre as exigências estão a neutralidade militar da Ucrânia e o reconhecimento das áreas anexadas em 2022.
Foi a terceira ligação pública entre os dois líderes desde o início do ano, ocorrendo em um dos períodos mais violentos da guerra, que já dura mais de três anos. O diálogo foi descrito como produtivo, mas sem compromissos concretos. Enquanto isso, o apoio militar dos Estados Unidos à Ucrânia continua, com o país sendo o maior financiador de Kiev, tendo destinado mais de US$ 727 bilhões desde o início do conflito.
O cenário no terreno permanece crítico, com a Rússia realizando o maior ataque com drones desde o começo da guerra, enquanto bombardeios na Ucrânia e em regiões russas próximas à fronteira causaram mais vítimas. O vice-presidente americano sugeriu que os Estados Unidos reconsiderem seu papel na mediação, diante do impasse nas negociações. A situação continua incerta, sem perspectivas imediatas de paz.