Friedrich Merz foi confirmado como primeiro-ministro da Alemanha pelo Parlamento após uma segunda votação, na qual obteve 325 votos, garantindo a maioria absoluta. Na primeira tentativa, Merz falhou por seis votos, revelando tensões na aliança entre a CDU/CSU e o SPD, partido do atual premiê Olaf Scholz. Aos 69 anos, Merz assume em um momento de incertezas na Europa, influenciadas pelas políticas do presidente dos EUA, Donald Trump, e promete revitalizar a economia alemã, que enfrenta uma recessão.
Sua eleição foi celebrada por líderes da União Europeia, que destacaram o papel da Alemanha como pilar de estabilidade regional. No entanto, Merz já enfrenta resistência dentro de seu próprio eleitorado conservador, crítico de sua flexibilização do freio da dívida, rompendo com anos de austeridade fiscal. Além disso, o crescimento da extrema-direita, representada pelo AfD, que ficou em segundo lugar nas eleições de fevereiro, preocupa as instituições políticas em declínio.
Merz herdará um cenário político complexo, com desafios internos e externos, incluindo a necessidade de unir seu partido e conter o avanço de forças antissistema. A reportagem foi produzida com auxílio de inteligência artificial e publicada por Fernando Dias, acompanhada de outras notícias relevantes sobre política internacional.