O Conselho Deliberativo do Corinthians aprovou o afastamento do presidente do clube, com 176 votos a favor e 57 contra. Em um comunicado, o dirigente afirmou que deixa o cargo de “cabeça erguida” e manifestou interesse em buscar uma possível reintegração no futuro. Enquanto isso, o primeiro vice-presidente assumirá o comando de forma temporária, com o compromisso de preservar a imagem da instituição e evitar impactos negativos de escândalos.
A decisão ocorreu quatro dias após o indiciamento do agora ex-presidente pela Polícia Civil, sob acusações relacionadas a um contrato de patrocínio. As alegações incluem crimes como associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro, embora ele tenha negado as acusações e criticado a condução das investigações. Um pedido de habeas corpus para anular o indiciamento já havia sido rejeitado pela Justiça.
O presidente do Conselho tem cinco dias para convocar uma assembleia geral, que decidirá em até 60 dias se confirma a destituição definitiva ou uma eventual reintegração. Caso a remoção seja mantida, o Conselho deverá eleger um novo presidente para completar o mandato, que segue até dezembro de 2026.