O presidente dos Estados Unidos afastou o conselheiro de Segurança Nacional após um escândalo envolvendo o vazamento de informações militares confidenciais. O caso ocorreu quando o assessor criou um grupo em um aplicativo de mensagens e, por engano, incluiu um editor-chefe de uma revista, que teve acesso a detalhes sobre uma operação militar. Inicialmente, as autoridades negaram que dados sigilosos haviam sido compartilhados, mas o jornalista publicou as mensagens, confirmando o vazamento.
O conselheiro, que ocupava um cargo de extrema confiança na Casa Branca, estava sob pressão desde março. O incidente levantou preocupações sobre o uso de aplicativos comerciais para discutir assuntos sensíveis e expôs falhas na segurança das comunicações do governo. A oposição criticou a gestão, argumentando que um militar ou agente de inteligência teria sido demitido imediatamente por um erro semelhante.
Apesar das críticas, o presidente inicialmente defendeu o assessor, afirmando que ele havia “aprendido a lição”. No entanto, a decisão de afastá-lo foi anunciada como parte de uma realocação de cargos, com o secretário de Estado assumindo interinamente a função. Especialistas alertam que o acesso não autorizado a informações sigilosas representa um risco significativo para a segurança nacional.