As forças militares israelenses controlam atualmente 77% do território da Faixa de Gaza, segundo autoridades locais, devido à presença de tropas, ordens de evacuação e bombardeios que impedem o retorno dos moradores. Nos últimos dias, ataques aéreos resultaram na morte de 23 palestinos, incluindo um jornalista e um alto funcionário de resgate, além de nove crianças em um único ataque em Khan Yunis. As operações militares continuam intensas, apesar dos alertas internacionais sobre o agravamento da crise humanitária na região.
O conflito, que começou após os ataques de outubro de 2023, já deixou mais de 53.900 mortos, segundo dados das autoridades de saúde locais, e causou destruição generalizada. Organizações humanitárias alertam para o risco de fome, com relatos de desnutrição severa entre a população. Enquanto isso, grupos armados em Gaza afirmam ter realizado emboscadas e ataques contra as forças israelenses, que, por sua vez, reportaram ter atingido alvos como depósitos de armas e lançadores de foguetes.
A situação no território palestino segue crítica, com a ONU e outras entidades correndo contra o tempo para evitar mais mortes por inanição e falta de assistência médica. O alto número de vítimas civis, incluindo profissionais como jornalistas e equipes de resgate, tem ampliado os apelos por uma solução diplomática, mas as hostilidades persistem sem trégua visível.