O conclave para escolher o sucessor do Papa Francisco começa nesta quarta-feira (7), com expectativa de que a eleição seja rápida, seguindo o padrão das últimas décadas. A duração média dos últimos 10 conclaves foi de pouco mais de três dias, e um processo prolongado poderia sinalizar falta de consenso entre os cardeais. A imagem de unidade é prioritária, e a agilidade na escolha é vista como um sinal de clareza sobre os rumos da Igreja Católica.
Os cardeais votarão em rodadas secretas até que um candidato atinja a maioria de dois terços, com quatro votações diárias a partir do segundo dia. Caso não haja decisão após três dias, haverá uma pausa para reflexão. Observadores destacam que a maioria dos 133 cardeais eleitores foi nomeada por Francisco, muitos de regiões distantes, o que pode influenciar a dinâmica do conclave, já que poucos se conhecem bem.
Historicamente, candidatos pouco cotados podem emergir como opções de consenso, como ocorreu em 2013, quando o então cardeal Jorge Mario Bergoglio surpreendeu e se tornou Papa Francisco. Embora discussões diretas sejam proibidas durante as votações, as conversas informais entre os cardeais podem moldar o resultado. Se o processo se estender além do terceiro dia, isso pode indicar disputas internas, mas, por enquanto, a expectativa é por uma decisão rápida e harmoniosa.