A partir desta quarta-feira (7), os 133 cardeais eleitores se reunirão a portas fechadas na Capela Sistina, no Vaticano, para escolher o sucessor do papa Francisco. O conclave, marcado por rituais centenários e segredo absoluto, deve durar entre dois e três dias, seguindo a tendência das últimas eleições papais. As votações ocorrem até quatro vezes ao dia, e o novo pontífice precisará de pelo menos 89 votos, equivalentes a dois terços do Colégio de Eleitores, para ser eleito.
O resultado será anunciado por meio da fumaça que sai da Capela Sistina: preta indica votação inconclusiva, enquanto a branca sinaliza a escolha de um novo papa. Nos últimos conclaves, a fumaça branca surgiu no segundo dia, seguida pelo anúncio formal e pela aparição do pontífice na sacada da Basílica de São Pedro. Caso não haja consenso após 34 votações, os dois cardeais mais votados disputarão um segundo turno, ainda exigindo a maioria de dois terços.
Entre os participantes estão sete cardeais brasileiros, incluindo arcebispos de grandes cidades como Salvador, Porto Alegre e São Paulo. A eleição mobiliza fiéis em todo o mundo, reforçando a tradição e o simbolismo do processo. Enquanto isso, a expectativa é que o conclave seja breve, seguindo o padrão das últimas décadas, que não ultrapassaram cinco dias de duração.