O conclave para eleger o novo papa terá início nesta quarta-feira, 7, na Capela Sistina, com os cardeais isolados até que um consenso seja alcançado. A atenção estará voltada para a chaminé instalada no telhado, que liberará fumaça branca em caso de eleição ou preta se nenhum nome for escolhido. Para a fumaça branca, as cédulas são queimadas com uma mistura química específica, enquanto a preta indica a falta de maioria qualificada de dois terços. O processo inclui até quatro votações diárias, com pausas para reflexão após três dias sem decisão.
O conclave reúne 133 cardeais elegíveis, vindos de 71 países, no processo mais diverso geograficamente da história. A eleição exige 89 votos para ser válida, e, após 33 ou 34 votações sem resultado, um segundo turno é realizado entre os dois mais votados. A tradição remonta ao século 13, quando o prolongado período sem papa após a morte de Clemente IV levou à criação do conclave para acelerar a decisão. A legislação atual, estabelecida por João Paulo II e modificada por Bento XVI, determina que o processo ocorra na Capela Sistina.
Além da fumaça, sinos serão tocados para anunciar a escolha do novo pontífice. O conclave é marcado por rigoroso sigilo, sem comunicação externa, e segue regras claras para garantir a legitimidade da eleição. A expectativa é que a definição ocorra nos próximos dias, encerrando um processo que combina tradição, ritual e modernidade.