O conclave que elegerá o novo papa começa nesta quarta-feira (7), reunindo 133 cardeais com menos de 80 anos. A escolha marcará os rumos da Igreja Católica após o papado de Francisco, conhecido por suas reformas progressistas e aproximação com minorias e pobres. Entre os favoritos, destacam-se nomes de diferentes regiões e correntes, desde figuras alinhadas ao legado de Francisco até cardeais de perfil mais conservador, refletindo a diversidade interna da instituição.
Entre os candidatos, estão Jean-Marc Aveline, da França, visto como herdeiro do reformismo de Francisco, e Péter Erdő, da Hungria, que equilibra conservadorismo teológico com pragmatismo. Outros nomes incluem Mario Grech, de Malta, que evoluiu para posições mais inclusivas, e Juan Jose Omella, da Espanha, conhecido por seu trabalho pastoral e justiça social. A lista também conta com representantes da Ásia, África e Américas, como Luis Antonio Tagle, das Filipinas, e Peter Turkson, de Gana, destacando a globalização da Igreja.
O processo de escolha ocorre em um momento de desafios, como a secularização na Europa e a necessidade de diálogo com questões contemporâneas. A eleição pode resultar em um papa mais jovem ou no primeiro pontífice de regiões como a Ásia ou a África Subsaariana. Independentemente do resultado, a decisão do conclave moldará não apenas o futuro da Igreja, mas também sua relação com temas como imigração, justiça social e diversidade.