O conclave que elegerá o novo papa começa nesta quarta-feira (7), reunindo 133 cardeais de diferentes partes do mundo. A escolha marcará os rumos da Igreja Católica após o papado de Francisco, conhecido por suas reformas progressistas e aproximação com minorias e pobres. Entre os favoritos, destacam-se nomes que representam tanto a continuidade do legado de Francisco quanto correntes mais conservadoras, refletindo a diversidade geográfica e teológica da instituição.
Candidatos como Jean-Marc Aveline (França), Péter Erdő (Hungria) e Luis Antonio Tagle (Filipinas) simbolizam essa variedade, com perfis que vão desde a defesa dos imigrantes até a ênfase nas raízes cristãs da Europa. Outros, como Pietro Parolin (Itália) e Peter Turkson (Gana), trazem experiência diplomática e pastoral, respectivamente, enquanto Matteo Zuppi (Itália) é visto como um aliado das causas sociais, seguindo os passos de Francisco. O brasileiro Leonardo Steiner também surge como figura relevante, representando a Amazônia e a atenção aos desafios locais.
A eleição ocorre em um momento de expectativa sobre o futuro da Igreja, que enfrenta questões como secularização, escândalos e a necessidade de renovação. O novo papa herdará não apenas o legado de Francisco, mas também a responsabilidade de guiar uma instituição global em meio a transformações sociais e culturais. O resultado do conclave poderá sinalizar se a Igreja manterá seu caminho reformista ou adotará uma postura mais tradicional.