O Complexo Penitenciário de Tremembé, em São Paulo, ganhou notoriedade por custodiar indivíduos envolvidos em crimes que tiveram grande repercussão midiática, como homicídios, crimes sexuais e casos ligados ao crime organizado. No entanto, essa unidade não é a única no país a abrigar detentos de alta visibilidade. Um levantamento revela que presídios federais e estaduais concentram nomes conhecidos, muitos deles dividindo celas com outros acusados de delitos igualmente graves.
Entre os presídios mencionados estão a Penitenciária Federal de Mossoró, que abriga investigados no caso Marielle Franco, e a Talavera Bruce, no Rio de Janeiro, onde estão detidas pessoas acusadas de crimes contra familiares. Há também casos de condenados que cumprem pena isoladamente, como aqueles envolvidos em crimes que chocaram o país, incluindo homicídios de crianças e adolescentes.
O mapeamento mostra ainda a presença de líderes de facções criminosas em unidades federais, como a Penitenciária de Catanduvas, no Paraná, e a de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. A distribuição desses detentos reflete a complexidade do sistema prisional brasileiro, que precisa lidar com questões de segurança, isolamento e convivência entre presos de diferentes perfis. O texto destaca a importância de um debate imparcial sobre o tema, sem expor detalhes que possam inflamar controvérsias ou prejudicar investigações em andamento.