O mel é um dos alimentos mais adulterados no mundo, e o Brasil não fica de fora dessa realidade. Para garantir a qualidade do produto, especialistas destacam que é essencial observar características como aroma floral, textura viscosa e sabor intenso, sem excesso de doçura. Além disso, a cristalização do mel é um processo natural e sinal de pureza, ao contrário da crença popular de que indica adulteração.
Métodos caseiros, como testar a viscosidade na água ou aquecer o mel, não são confiáveis para verificar a autenticidade do produto. A única maneira segura é checar o rótulo por selos oficiais de inspeção, como SIM, SIE ou SIF/SISBI, que garantem conformidade com padrões de qualidade. Mel adulterado costuma ser mais líquido, ter cor homogênea e não cristalizar, além de apresentar sabor artificial e falta de aroma característico.
A origem do mel, seja de supermercados ou apicultores, não define sua qualidade, desde que tenha procedência confiável e inspeção sanitária adequada. Produtos vendidos em locais informais, como feiras, podem representar riscos à saúde devido à falta de fiscalização. Para preservar as propriedades nutricionais, recomenda-se reaquecer o mel cristalizado em banho-maria, sem ultrapassar 40°C.