A Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos decidiu, por unanimidade, reconhecer a ex-presidente como anistiada política. A medida visa reparar os prejuízos profissionais e pessoais sofridos durante o período da ditadura militar, quando ela foi presa e torturada por integrar uma organização de resistência. A decisão reflete um esforço para corrigir violações de direitos humanos ocorridas no passado.
A indenização concedida é de R$ 100 mil, valor simbólico que busca compensar os danos causados. O processo levou em consideração os relatos históricos e a legislação vigente sobre anistia política. A unanimidade da votação demonstra consenso sobre a legitimidade do caso.
O reconhecimento destaca a importância de revisar eventos históricos sob a perspectiva dos direitos humanos. A decisão não apenas repara individualmente, mas também reforça o compromisso do Estado com a justiça e a memória. A abordagem imparcial da comissão evita polarizações, focando no aspecto jurídico e humanitário.