Uma clínica clandestina de reabilitação em Magé, na Baixada Fluminense, foi alvo de uma operação policial após denúncias de abusos contra pacientes. A investigação, conduzida pelas delegacias locais, revelou que os internos eram submetidos a cárcere privado, maus-tratos e até mesmo violência sexual. De acordo com as autoridades, as vítimas estavam retidas no local contra a vontade, em condições degradantes.
Uma mulher foi presa sob suspeita de participar dos crimes, incluindo agressões físicas e cooperação com o esquema de cárcere privado. Segundo a delegada responsável pelo caso, a detida era uma ex-interna que passou a reproduzir os mesmos abusos sofridos. As investigações também confirmaram um caso de estupro entre as vítimas, ampliando a gravidade das acusações.
Os responsáveis pela clínica agora enfrentam processos por crimes como estupro, associação criminosa e maus-tratos. A polícia continua apurando o envolvimento de outras pessoas no esquema, enquanto as vítimas recebem assistência. O caso expõe os riscos de estabelecimentos ilegais que operam sem fiscalização, colocando em perigo a vida de pacientes vulneráveis.