O Circuito de Ímola, na Itália, recebe a sétima etapa da temporada da Fórmula 1, carregando um legado emocional e histórico. Palco da trágica morte de Ayrton Senna em 1994, a pista passou por reformas significativas para aumentar a segurança, incluindo modificações nas curvas Tamburello e Villeneuve, locais dos acidentes fatais. Apesar do peso do passado, o traçado técnico e as curvas de alta velocidade continuam a desafiar pilotos e encantar fãs, reforçando a conexão única entre a categoria e o autódromo.
Após sair do calendário em 2006, Ímola retornou em 2020, agora sob o nome de Grande Prêmio da Emilia-Romagna, consolidando-se como uma das provas mais aguardadas. O circuito modernizado mantém homenagens a Senna, cujo memorial foi recentemente vandalizado, mas rapidamente restaurado. Pilotos como Lewis Hamilton e Max Verstappen elogiam o traçado, com destaque para a curva Tamburello, onde Hamilton detém a volta mais rápida.
A pista figura entre as mais velozes do calendário, com média de 236,433 km/h na pole position. Gabriel Bortoleto, único brasileiro na categoria, destacou Ímola como sua favorita, reforçando o apelo técnico do circuito. Mesclando memória, emoção e adrenalina, a etapa italiana segue como um marco na Fórmula 1, equilibrando respeito ao passado e a empolgação das corridas modernas.