A Cielo, credenciadora controlada pelo Bradesco e Banco do Brasil, processou R$ 218,7 bilhões em transações no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 9,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A empresa não detalhou a distribuição desse volume entre os diferentes meios de pagamento eletrônicos. Desde agosto de 2024, a Cielo deixou de negociar ações em bolsa, mas continua divulgando resultados financeiros devido a captações no mercado de dívida.
No primeiro trimestre, a receita líquida da companhia atingiu R$ 2,592 bilhões, enquanto as despesas operacionais caíram para R$ 480,7 milhões, ante R$ 566,6 milhões em 2024. O lucro líquido consolidado foi de R$ 464,7 milhões, sem comparação com o ano anterior. A Cielo é a segunda maior credenciadora do país, atrás apenas da Rede, do Itaú Unibanco, que movimentou R$ 224,9 bilhões no mesmo período, com crescimento de 3,9%.
O mercado de cartões como um todo registrou movimentação de R$ 1,1 trilhão no primeiro trimestre, alta de 9,3% em relação a 2024, segundo dados da Abecs. Os resultados refletem a contínua expansão do setor de pagamentos eletrônicos no Brasil, impulsionado pelo aumento das transações digitais.