As cidades de Oymyakon e Yakutsk, na Rússia, destacam-se como as mais frias do mundo habitadas permanentemente. Em Oymyakon, a temperatura já atingiu -71,2°C, enquanto Yakutsk enfrenta médias de -45°C no inverno. Os moradores precisam se adaptar a condições extremas, como cobrir todo o corpo para evitar congelamento e limitar atividades escolares quando o termômetro cai abaixo de -46,7°C.
Outras localidades, como Verkhoyansk (Rússia) e Klinck (Groenlândia), também registram temperaturas recordes, chegando a -69,6°C. No Canadá, Snag e Yellowknife enfrentam invernos rigorosos, com mínimas históricas de -63°C. Já cidades como Ulan Bator (Mongólia) e Harbin (China) combinam climas extremos com densidade populacional significativa, mostrando a diversidade de adaptações humanas ao frio.
Algumas dessas cidades, como Winnipeg (Canadá) e Helsinque (Finlândia), atraem turistas durante o inverno por suas paisagens geladas e atividades sazonais, como patinação no gelo. Apesar dos desafios, essas regiões demonstram como a vida persiste e até prospera em condições tão adversas, enquanto a Antártida, por não ter cidades permanentes, fica de fora da lista.