Santa Bárbara d’Oeste (SP) registrou 16 mortes por dengue entre janeiro e 12 de maio de 2025, um aumento de quatro óbitos em comparação com todo o ano de 2024. O município concentra 76,19% das vítimas da doença na região, enquanto Piracicaba e Cordeirópolis tiveram duas mortes cada, e São Pedro registrou uma. Os dados, extraídos do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, destacam a gravidade do cenário local, agravado pela presença do mosquito Aedes aegypti.
O perfil dos casos em Santa Bárbara d’Oeste mostra que 54% das vítimas são do sexo feminino, e a faixa etária mais afetada é a de 30 a 39 anos. A maioria dos infectados (72%) se declara branca, seguida por pardos (6,2%), negros (5,6%) e amarelos (4,7%). A prefeitura não respondeu aos questionamentos sobre as medidas adotadas para conter o avanço da doença. Enquanto isso, Limeira, outra cidade da região, investiga 21 óbitos potencialmente ligados à dengue, número contestado pela administração municipal, que afirma ter apenas 12 casos em análise.
Com uma população de 183.347 habitantes, Santa Bárbara d’Oeste é a terceira maior cidade da região, atrás de Piracicaba e Limeira. A discrepância nos números de óbitos e a falta de respostas das autoridades locais levantam preocupações sobre a eficácia das ações de combate à dengue, enquanto a doença continua a se espalhar. O cenário reforça a necessidade de estratégias mais efetivas para controlar a proliferação do mosquito e reduzir os impactos na saúde pública.