Um indivíduo com dupla nacionalidade foi acusado de tentar incendiar a embaixada dos Estados Unidos em Tel Aviv, Israel, em meados de maio. De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, o suspeito aproximou-se da entrada do prédio carregando coquetéis molotov e outros materiais inflamáveis, mas fugiu após ser confrontado por seguranças. Ele foi preso no mesmo dia em um hotel e, posteriormente, deportado para os EUA, onde aguarda julgamento e pode enfrentar até 20 anos de prisão.
Investigadores revelaram que o acusado havia publicado ameaças em redes sociais, incluindo mensagens contra autoridades americanas e instigações a ataques. As postagens, feitas entre março e maio, mencionavam explicitamente a embaixada em Tel Aviv. O caso ocorre em um contexto de tensão envolvendo instalações diplomáticas, como o recente ataque à embaixada de Israel em Washington, que deixou dois funcionários mortos.
A defesa do acusado, representada por um advogado público, recusou-se a comentar as acusações. Ele permanece detido sem direito a fiança em Nova York. O incidente chama atenção para a segurança de embaixadas em meio a crescentes tensões internacionais, especialmente após a transferência da sede diplomática dos EUA para Jerusalém em 2018, decisão que gerou controvérsia global.