Após cinco dias de temporais intensos, as chuvas em Alagoas começaram a diminuir nesta quinta-feira (22), mas os estragos persistem. Rios e lagoas transbordaram, inundando casas em 16 municípios e provocando deslizamentos de terra. Mais de 3 mil pessoas estão fora de suas casas, com São Luís do Quitunde sendo o mais afetado, onde o transbordamento do rio Santo Antônio deixou residências submersas. Moradores relatam perdas totais e uma situação descrita como “devastadora” e “calamitosa”.
O governo de Alagoas decretou situação de emergência em seis cidades: Coqueiro Seco, Passo de Camaragibe, Rio Largo, São Luís do Quitunde, São Miguel dos Milagres e Marechal Deodoro. Muitos foram resgatados com botes e canoas, enquanto famílias em Maceió perderam casas devido a deslizamentos. Apesar da redução das chuvas, os níveis de água permanecem altos, dificultando o acesso a áreas isoladas.
A crise humanitária expõe a vulnerabilidade da região, com relatos de desespero e perdas materiais. A solidariedade entre moradores, como o abrigo em casas de parentes, tem sido crucial, mas a necessidade de apoio oficial é urgente. As autoridades monitoram a situação, enquanto as comunidades enfrentam os desafios da reconstrução.