O presidente do Banco Central da China (PBoC) destacou a necessidade de fortalecer a cooperação entre os países asiáticos para enfrentar os impactos das tarifas unilaterais impostas pelos Estados Unidos. Durante reunião do mecanismo ASEAN+3, em Milão, ele alertou que o unilateralismo está minando o sistema multilateral de comércio, aumentando riscos para a região. Como copresidente do fórum, Pan Gongsheng liderou discussões sobre os efeitos das políticas tarifárias dos EUA na macroeconomia global e regional, defendendo maior integração financeira.
O grupo aprovou a criação de um novo instrumento de financiamento rápido no âmbito da Iniciativa Chiang Mai (ICM), permitindo aportes em yuan e outras moedas conversíveis. O PBoC considerou o movimento histórico, reforçando a rede de segurança financeira regional. Gongsheng enfatizou a importância de aprimorar a ICM para reduzir incertezas e garantir estabilidade econômica, sem detalhar medidas específicas adotadas pela China.
Além das discussões multilaterais, o presidente do PBoC realizou encontros bilaterais com representantes do Japão, Coreia do Sul e Malásia, exortando a união regional contra os efeitos das tarifas americanas. O comunicado do banco central chinês ressaltou o compromisso com políticas macroeconômicas que promovam a estabilidade global, sem mencionar ações concretas.