Durante a reunião do G20 no Rio de Janeiro em fevereiro de 2024, a liderança de um grupo criminoso determinou a suspensão temporária de atividades ilegais, como roubos e confrontos, por sete dias. A ordem, interceptada pela Polícia Federal, foi emitida após um suposto contato com representantes das autoridades, que pediram a trégua para evitar problemas durante o evento internacional. Em comunicado, o grupo justificou a decisão como um gesto de respeito ao diálogo estabelecido.
Em março de 2025, o mesmo grupo formalizou uma aliança com outra facção rival, encerrando anos de conflitos. O acordo, monitorado por investigações, garantiu livre circulação de moradores entre territórios controlados pelas duas organizações e estabeleceu regras para evitar migração de membros entre as facções. A aproximação havia começado em fevereiro, com mensagens que destacavam um clima de respeito mútuo.
As interceptações revelaram que a suspensão de crimes durante o G20 e o pacto posterior foram estratégias para reduzir tensões e evitar represálias. As autoridades não identificaram oficialmente quem teria intermediado o contato inicial, mas as mensagens sugerem que a medida foi negociada para manter a ordem durante o evento internacional. A investigação continua apurando os detalhes do acordo entre os grupos.