Bombeiros instalaram nesta sexta-feira (2) a chaminé no telhado da Capela Sistina, marcando o início dos preparativos para o conclave que elegerá o sucessor do Papa Francisco, falecido em 21 de maio. O conclave, que reunirá 135 cardeais, está previsto para 7 de maio, e a Capela Sistina já foi fechada ao público desde segunda-feira (28) para os ajustes necessários. A chaminé é um símbolo central do processo, pois sua fumaça indicará o andamento das votações: preta para falta de consenso e branca para a escolha do novo pontífice.
Durante o conclave, os cardeais queimam as cédulas de votação após cada rodada, gerando a fumaça que comunica o resultado ao público. Para que a eleição seja válida, o candidato precisa receber pelo menos dois terços dos votos. Históricamente, os últimos dois conclaves, em 2005 e 2013, terminaram no segundo dia de votação, mas o processo pode se estender caso não haja acordo inicial.
A tradição da fumaça é um dos rituais mais emblemáticos do Vaticano, acompanhado globalmente. Enquanto os cardeais se preparam para a decisão, especulações sobre possíveis candidatos circulam, incluindo nomes como o cardeal filipino Luis Tagle. O processo mantém seu caráter sigiloso e solene, reforçando a dimensão histórica e religiosa da escolha do próximo líder da Igreja Católica.