Durante a Conferência Global de Mercados do JPMorgan em Paris, o CEO da instituição reafirmou sua posição sobre a importância do trabalho presencial, especialmente para profissionais em início de carreira. Ele admitiu ter reagido de forma emotiva em fevereiro, quando questionado sobre uma petição contra a política de retorno ao escritório, mas explicou detalhadamente suas razões durante o evento. Segundo ele, a presença física é crucial para a gestão, inovação e aprendizado, afirmando que “não se pode aprender trabalhando do porão”.
A política atual do banco, implementada no início de 2025, eliminou o regime híbrido para a maioria dos funcionários, exigindo que compareçam ao escritório cinco dias por semana. Apenas 10% dos cargos permanecem em home office, e a adaptação tem sido tranquila, sem perdas significativas de colaboradores. O executivo reconheceu desafios logísticos, como a falta de assentos em algumas áreas, mas destacou que os ajustes foram feitos sem maiores problemas.
O CEO expressou otimismo quanto à satisfação dos funcionários no longo prazo, enfatizando os benefícios do modelo presencial para a formação de jovens profissionais. “Eles aprendem da maneira certa”, disse, defendendo que o ambiente de escritório é essencial para o desenvolvimento. Apesar da polêmica inicial, a instituição mantém sua posição, reforçando a importância da convivência presencial para a cultura corporativa e a inovação.