O Departamento de Defesa dos Estados Unidos confirmou a aceitação de um Boeing 747 de luxo, doado pelo Catar, para servir como o novo Air Force One, aeronave oficial do presidente norte-americano. Avaliado em US$ 400 milhões, o jato foi oferecido durante uma visita recente ao Oriente Médio e passará por extensas reformas para atender aos requisitos de segurança e funcionalidade. O Pentágono afirmou que o processo seguiu todas as normas federais, mas os detalhes do contrato de modificação permanecem confidenciais.
A doação gerou críticas entre parlamentares, com alguns alegando que a aceitação do avião pode violar regras constitucionais sobre presentes de governos estrangeiros sem aprovação do Congresso. Um senador destacado pediu uma investigação para avaliar a legalidade do processo. Enquanto isso, a Força Aérea dos EUA se prepara para adaptar a aeronave, que deve se tornar uma verdadeira “Casa Branca voadora”.
Em resposta às polêmicas, o ex-presidente classificou as perguntas sobre o assunto como “fake news” e afirmou que o jato será uma grande adição à frota presidencial. Ele também mencionou planos de transferir a aeronave para sua biblioteca presidencial após o fim do mandato. O episódio destaca as complexidades envolvidas em doações de alto valor e seu impacto nas relações internacionais e nos protocolos governamentais.