A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo confirmou um caso de sarampo em um menino de 1 ano e 2 meses, residente na capital. O paciente apresentou sintomas após viajar para a Bolívia em março, e a investigação epidemiológica sugere que a infecção ocorreu fora do município. Este ano, o estado registrou um caso autóctone da doença em um homem de 31 anos, vacinado e sem necessidade de internação, sendo o último caso anterior confirmado em 2022.
O sarampo, causado pelo Morbillivirus, pode afetar qualquer idade, mas apresenta maior gravidade em crianças menores de um ano e imunocomprometidos. Os sintomas incluem febre alta, manchas vermelhas no corpo, tosse seca e conjuntivite. A doença pode levar a complicações graves, como pneumonia, otite média e encefalite, com risco de morte em até três a cada mil crianças infectadas. A vacina tríplice viral, disponível gratuitamente no SUS, é a principal forma de prevenção, recomendada para pessoas de 12 meses a 59 anos.
Dados da OMS e Unicef mostram um aumento preocupante de casos de sarampo na Europa, Ásia Central e Estados Unidos, onde a maioria dos infectados não estava vacinada. Especialistas alertam que a situação internacional serve como um aviso para o Brasil reforçar a cobertura vacinal e evitar novos surtos. A vacinação em dia é essencial para conter a disseminação da doença e proteger populações vulneráveis.