Um menino de 2 anos morreu em janeiro após sofrer um traumatismo craniano em Guarujá, litoral de São Paulo. Na ocasião, ele estava sob os cuidados do padrasto, que alegou que a criança havia caído da cama e se engasgado com a mamadeira. No entanto, a mãe desconfia da versão, especialmente após o homem desaparecer no dia seguinte à morte, sem prestar depoimento às autoridades. O laudo necroscópico apontou que o óbito foi causado por broncoaspiração decorrente de uma hemorragia após o traumatismo, levantando questões sobre a narrativa inicial.
A mãe relata que o ex-companheiro a acompanhou ao IML, mas saiu sob o pretexto de fazer uma ligação e não retornou. Horas depois, ela notou transferências bancárias feitas por ele, aumentando suas suspeitas. Ela também questiona como uma queda de uma cama baixa poderia causar um ferimento tão grave, já que o filho havia caído outras vezes sem consequências. Além disso, destaca que o socorro partiu de vizinhos, não do padrasto, e que ele tinha histórico de comportamento violento.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que o caso está sob investigação, mas o homem ainda não é considerado suspeito oficialmente, pois não foi localizado para prestar esclarecimentos. A polícia continua com as diligências para encontrá-lo e ouvi-lo sobre os fatos. Enquanto isso, a mãe busca respostas e justiça, esperando que a apuração revele a verdade sobre a morte do filho.