Os cardeais católicos que se reúnem a partir de quarta-feira para escolher o novo papa ainda não têm um favorito claro para suceder o Papa Francisco, segundo relatos. Nas reuniões pré-conclave, os 133 cardeais discutem os desafios da Igreja Católica, enquanto discursos individuais podem influenciar decisões. Nomes como os cardeais Pietro Parolin e Luis Antonio Tagle são mencionados, mas muitos eleitores ainda estão indecisos, como destacou o cardeal Vincent Nichols, que participa de seu primeiro conclave.
Os cardeais têm até terça-feira para realizar sessões de debate antes do início oficial do conclave. A eleição ocorrerá na Capela Sistina, com votações seguidas de sinais de fumaça preta ou branca para indicar o resultado. O cardeal Fernando Filoni destacou que as primeiras votações devem ser exploratórias, enquanto o convívio entre os participantes durante o isolamento no Vaticano também pode ser decisivo para a escolha final.
O processo é marcado por incertezas, com cardeais comparando impressões e ajustando suas preferências até o último momento. Como ocorreu em 2013, quando um discurso de Jorge Mario Bergoglio o destacou antes de ser eleito, os pronunciamentos desta semana podem definir o rumo da sucessão. A expectativa é que a decisão exija paciência, já que, sem um consenso inicial, os cardeais poderão fazer uma pausa para reflexão antes de retomar as votações.