O conclave para eleger o novo líder da Igreja Católica, que reúne 1,4 bilhão de fiéis, está em andamento, com vários cardeais surgindo como possíveis sucessores do papa Francisco. Entre os nomes mencionados estão figuras como Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha, conhecido por sua abordagem descontraída e alinhamento com as políticas de imigração e diálogo inter-religioso de Francisco. Outros, como o húngaro Peter Erdo e o italiano Pietro Parolin, representam candidatos de compromisso, equilibrando conservadorismo teológico e pragmatismo político.
A diversidade geográfica e ideológica dos candidatos reflete os desafios globais da Igreja. Cardeais como Charles Maung Bo, de Mianmar, e Luis Antonio Tagle, das Filipinas, simbolizam a expansão do catolicismo além da Europa, enquanto Matteo Maria Zuppi, da Itália, destaca-se por seu trabalho com pobres e imigrantes. Cristóbal López Romero, do Marrocos, embora tenha brincado sobre fugir do papado, é visto como um defensor das periferias e do diálogo com o Islã.
A escolha do próximo papa pode definir o futuro da Igreja em temas como justiça social, secularização e relações internacionais. Enquanto alguns cardeais, como Mario Grech, abraçam reformas progressistas, outros mantêm posturas mais tradicionais. O resultado do conclave será crucial para determinar se a Igreja continuará no caminho traçado por Francisco ou se buscará um novo rumo.