Os cardeais da Igreja Católica Romana esperam que o conclave para escolher o novo papa, que começa em 7 de maio, seja rápido e encerrado em até três dias, seguindo a média das últimas eleições. Conclaves curtos projetam uma imagem de unidade, algo essencial para evitar a percepção de divisão após a morte do papa Francisco. O cardeal salvadorenho Gregorio Rosa Chávez expressou confiança nesse prazo, lembrando que as duas últimas eleições papais foram resolvidas em apenas dois dias.
O processo envolve múltiplas votações até que um candidato atinja a maioria de dois terços, com a fumaça branca sinalizando a escolha. Especialistas, como Giovanni Vian, professor de história cristã, destacam que a rapidez indica consenso, enquanto um processo prolongado poderia revelar divergências. Os cardeais já discutem o futuro da Igreja em reuniões pré-conclave, onde alguns nomes surgem como favoritos, embora a votação inicial sirva mais como um termômetro informal.
Caso o conclave se estenda além do terceiro dia, os cardeais farão uma pausa para oração antes de retomar as votações. Um processo demorado pode indicar a falta de um candidato claro ou a necessidade de um nome de compromisso, refletindo também a diversidade geográfica dos cardeais eleitores, muitos nomeados por Francisco. A escolha do novo papa será crucial para definir os rumos da Igreja em um momento de desafios internos e externos.