Um cão de suporte emocional chamado Teddy finalmente conseguiu embarcar para Portugal após três tentativas frustradas, encerrando uma espera de 52 dias. O animal acompanha uma menina autista de 12 anos, cuja família enfrentou obstáculos burocráticos e sanitários para viabilizar a viagem. O caso mobilizou desde a companhia aérea até autoridades governamentais, destacando a complexidade de viajar com animais de estimação, especialmente quando desempenham funções terapêuticas.
As regras para transporte de animais em voos variam conforme a companhia aérea, incluindo exigências como tamanho da caixa transportadora, peso do animal e documentação sanitária. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) permite que cada empresa estabeleça suas próprias normas, mesmo para cães de suporte emocional. No entanto, cães-guias têm direito a transporte gratuito quando acompanham pessoas com deficiência visual, desde que apresentem documentação comprovando seu treinamento.
Especialistas recomendam cuidados específicos antes, durante e após a viagem, como verificar a saúde do animal, escolher uma caixa de transporte adequada e evitar sedação sem orientação veterinária. Além disso, é essencial checar as políticas da companhia aérea com antecedência para evitar imprevistos. O caso de Teddy ilustra a importância do planejamento detalhado e da atenção às regulamentações para garantir o bem-estar do animal e a tranquilidade da família durante a jornada.