A indústria da cannabis nos Estados Unidos continua em expansão, apesar das restrições federais. Desde a legalização em Colorado e Washington em 2012, o setor avançou em 39 estados para uso medicinal e em 24 para recreação, com projeções de um mercado de US$ 76,39 bilhões até 2030. No entanto, a regulamentação complexa e os encargos fiscais impactam a lucratividade: apenas 27,3% das empresas foram lucrativas em 2024, mesmo com um aumento de 5,8% nas vendas no varejo. O emprego no setor sofreu leve queda, com 424 mil postos atuais, enquanto alguns estados como Nova York e Ohio cresceram, outros, como Califórnia e Arizona, registraram perdas.
Os cargos mais bem remunerados na indústria incluem funções técnicas e de liderança, como diretor de cultivo, mestre cultivador e engenheiro de software, com salários entre US$ 90 mil e US$ 150 mil anuais. Essas posições exigem experiência em horticultura, conhecimento regulatório e habilidades de gestão, destacando-se como oportunidades em um mercado em transformação. Profissionais interessados devem buscar qualificação prática, networking e adaptabilidade, já que o setor combina inovação científica com desafios legais e operacionais.
Embora promissor, o mercado de cannabis nos EUA ainda enfrenta volatilidade devido à falta de harmonização regulatória. Enquanto alguns estados prosperam, outros veem declínios, refletindo a natureza fragmentada da indústria. Com tendências salariais em evolução e um cenário legal em fluxo, o setor atrai aqueles dispostos a navegar em um ambiente dinâmico, onde expertise técnica e conformidade são tão valiosas quanto a paixão pela ciência vegetal e inovação empresarial.