Um dos favoritos à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) responde a um processo por improbidade administrativa e foi suspenso por dois anos do cargo de perito médico do Tribunal de Justiça de Roraima devido a um erro em um laudo. A eleição para o comando da entidade está marcada para o dia 25 deste mês. Segundo o Ministério Público de Roraima, o candidato é acusado de participar de um esquema de falsificação de documentos durante sua gestão em um hospital público, causando um prejuízo de R$ 1,4 milhão aos cofres estaduais.
O processo judicial alega que serviços médicos foram simulados para justificar pagamentos indevidos a uma empresa terceirizada. A defesa do envolvido afirma que não há indícios de irregularidades e que ele está legalmente habilitado para assumir cargos em entidades associativas, como a CBF. Além disso, o candidato foi penalizado por um erro em uma perícia médica em 2018, quando examinou a parte errada do corpo de um paciente, atrasando o processo por quase um ano.
Atualmente, o candidato preside a Federação de Futebol de Roraima e conta com o apoio de 22 federações estaduais para assumir a CBF. A entidade, que está sob intervenção, não se pronunciou sobre os casos. A eleição ocorrerá em meio a um cenário de incertezas e questionamentos sobre a lisura do processo.