A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê 35 milhões de novos casos de câncer até 2050, com o Brasil registrando estimativas de 704 mil diagnósticos até o final deste ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Nas Américas, os tipos mais frequentes entre homens são próstata (21,8%), pulmão (8,6%), colorretal (7,7%) e bexiga (4,5%), enquanto nas mulheres predominam mama (26,1%), pulmão (8,5%), colorretal (7,9%) e útero (5,4%). Fatores como hereditariedade, sedentarismo e obesidade estão entre as principais causas associadas ao desenvolvimento da doença.
O avanço da medicina tem facilitado o diagnóstico precoce e o tratamento menos invasivo, com testes genéticos e exames de rotina desempenhando um papel crucial. Especialistas alertam para o aumento de casos em pacientes com menos de 50 anos, possivelmente ligado ao consumo de alimentos industrializados, sedentarismo e consumo excessivo de álcool. A obesidade, reconhecida como doença crônica pela OMS, está associada a mais de 20 tipos de câncer, incluindo mama, intestino e rins.
A adoção de hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e prática regular de atividades físicas, é essencial para reduzir os riscos. A prevenção e a detecção precoce continuam sendo as melhores estratégias para combater o crescimento global dos casos de câncer, destacam especialistas.